Tava revirando um caderno velho esses dias e achei um texto sem nome que escrevi faz alguns anos. Segue abaixo.
"Carregar uma bandeira faz de você um chamariz, um alvo mais fácil do que qualquer outra pessoa, mas não desista. Agarre firme o seu mastro, não ceda jamais à força da gravidade, pois ela só te puxa pra baixo. Passe uma idéia adiante, isso é acreditar nela. Use mais os pés e menos muletas. Questione mais e obedeça menos. Seja mais pessoa humana e menos pessoa física. E lute sempre."
Como você mudou heim Brenão?
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Um dia eu vou entender
Um dia eu vou entender o motivo de tanta confusão, já que somos apenas pessoas comuns. Vou entender porquê a nostalgia é tão presente e o presente é tão distante.
Um dia eu vou entender porquê as palavras machucam tanto, já que somos independentes. Vou entender porquê o amor dói e porquê a dor te faz se sentir seguro. Era pra ser o contrário, eu acho.
Um dia eu vou entender o motivo de tanto trabalho, tantas contas e tanta dor de cabeça. Eu não amo nem metade das coisas que eu possuo.
Um dia eu vou entender porquê temos que sorrir em certos momentos que não estamos afim, porquê vivemos vidas que nos machucam e porquê fazemos coisas pelo simples prazer de desafiar nossos corações. Não faz sentido porquê: dói o rosto, nos faz se sentir mais desprezíveis e idiotas e, quando deitamos a cabeça no travesseiro, ficamos com a sensação de estarmos jogando algo de precioso fora. Respectivamente.
Também vou entender o motivo de tanta hipocrisia, tanta martelada na cabeça pra engolir um orgulho de ser algo melhor que nós mesmos, de não chorar e de não demonstrar fraqueza pra ninguém, afinal o mundo não é digno disso. E o motivo de não ser eu também vou entender um dia.
Um dia eu vou entender que não se pode lutar contra certos músculos do coração. Também vou entender porque insistimos, mesmo sabendo disso.
Vou entender os impostos. Vou entender minha dor.
Vou entender o mar, o céu, a necessidade de algumas respostas.
Vou entender o motivo das nossas cicatrizes não pararem de doer.
Um dia, eu vou entender porquê eu amo tanto você.
Um dia eu vou entender porquê as palavras machucam tanto, já que somos independentes. Vou entender porquê o amor dói e porquê a dor te faz se sentir seguro. Era pra ser o contrário, eu acho.
Um dia eu vou entender o motivo de tanto trabalho, tantas contas e tanta dor de cabeça. Eu não amo nem metade das coisas que eu possuo.
Um dia eu vou entender porquê temos que sorrir em certos momentos que não estamos afim, porquê vivemos vidas que nos machucam e porquê fazemos coisas pelo simples prazer de desafiar nossos corações. Não faz sentido porquê: dói o rosto, nos faz se sentir mais desprezíveis e idiotas e, quando deitamos a cabeça no travesseiro, ficamos com a sensação de estarmos jogando algo de precioso fora. Respectivamente.
Também vou entender o motivo de tanta hipocrisia, tanta martelada na cabeça pra engolir um orgulho de ser algo melhor que nós mesmos, de não chorar e de não demonstrar fraqueza pra ninguém, afinal o mundo não é digno disso. E o motivo de não ser eu também vou entender um dia.
Um dia eu vou entender que não se pode lutar contra certos músculos do coração. Também vou entender porque insistimos, mesmo sabendo disso.
Vou entender os impostos. Vou entender minha dor.
Vou entender o mar, o céu, a necessidade de algumas respostas.
Vou entender o motivo das nossas cicatrizes não pararem de doer.
Um dia, eu vou entender porquê eu amo tanto você.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Resista
Se te riscaram mais uma vez, se você hoje é o rascunho do que já foi um dia, tudo que você deve fazer é seguir em frente. Eu sei, o gosto que fica na boca é horrível, de toda a dor, orgulho ferido e mágoa que somos obrigados a engolir, e mesmo que as vezes dê vontade de vomitar, mesmo com o mundo rindo da gente ou não, ou que uma âncora invisível pendurada no nosso pescoço nos impeça de erguer a cabeça, ainda somos o que sempre fomos. E somos fortes, somos muito fortes por ainda estarmos aqui, lutando contra o maior inimigo que alguém pode ter: o espelho.
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