quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Top 3 das piores dores do mundo

1- Rejeição
2- Saudade
3- Dor de barriga

E tenho dito.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Madrugada e demolição

Eu sempre odiei domingos. Mesmo quando eu podia descansar neles.

Eu acordei pra ir pro trabalho eram 4:15 da manhã. Meu irmão ainda tava no computador, ouvindo Bob Dylan repetidas vezes e conversando com uma galera. Até que eu acordei disposto. Eu gosto da madrugada, gosto de ver a cidade de madrugada, a vida noturna tanto do boemio quanto do trabalhador, tudo muito soturno, e eu vejo tudo de dentro do ônibus, me sinto confortável assim. Hoje aconteceu a demolição da parte desativada do Hospital do Fundão, por isso eu tive que sair de madrugada.

Quando cheguei no aeroporto, tava começando a amanhecer e eu tinha comprado um cigarro a varejo antes de ir pra lá. Nos dias de batalha em que você só tem a madrugada e hora de ir embora pra se segurar, eles são ótimos aliados. Atravessei a pista do Terminal 1, sentei na passarela que dá de vista pro estacionamento e acendi o cigarro. Vi os carros chegando e aquelas luzes de globo ainda acesas. Lembrei do meu pai.

Lembrei que quando eu era criança, podia estar no lugar que eu estivesse, se eu visse um avião cruzando o céu, eu acenava porque achava que meu pai tava nele. Lembro que fazia isso sempre, mas só consigo me lembrar de poucas ocasiões que eu tenha feito. Ele sempre viajou muito, mesmo quando a gente ainda tinha algum contato de proximidade. Hoje eu trabalho no lugar que ele passava sempre, no lugar que a gente já se encontrou algumas vezes, um lugar que significava pra mim esperança e saudade, e que hoje é só a minha rotina, minha batalha. Nada demais.

Dei mais uns tragos, mudei algumas músicas no ipod. Lembrei do meu amor. Mas eu não tenho muito o que falar sobre isso.

Quando o cigarro acabou, eu lembrei que eu tinha que entrar e dar início a mais um dia. Lembrei que ia sair mais cedo, que poderia me divertir hoje no Matanza, e até me animei um pouco. Não aconteceu nada disso.

Sabe, hoje eu cheguei a conclusão que o que eu sei fazer de melhor na vida é sentir saudades. Eu lembro de tantas coisas e tantas pessoas. Me perguntei se elas também lembram de mim em momentos assim como o meu que eu citei. Meus dias são mais passado do que presente, exceto quando estou com certas pessoas, e uma pessoa. Mas hoje isso tá mais raro.

Lembrei também que eu tenho que dormir agora porque amanhã eu trabalho de novo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Que dia é hoje?


Enquanto o rádio toca tudo que eu não quero ouvir, faço minhas contas aqui, num papel de garantia, com uma caneta que não é minha. É quando estou nos lugares que eu não quero estar que eu começo a pensar em tudo que já me pertenceu, o que faz de mim tão longe de mim. É estranho quando se olha pra uma janela com a sensação de que é um espelho. São tantas contas que eu tenho pra pagar, tantos momentos pra sentir saudade, tantas músicas pra ouvir, tantos lugares pra ir... Um dia eu fui livre pra ir e vir, fiz parte da cidade e ela fez parte de mim. Mas hoje, sou só eu e um monte de luzes que eu não posso tocar.

Acho que eu me perdi.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Promessas

Promessas são apenas dívidas em forma de poesia.
Uma dívida é aquilo que ninguém nunca paga e, quando paga, é por obrigação ou questão de honra.
Sendo assim, nunca prometa nada. Por um mundo melhor, por um mundo sem promessas. Faça parte!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fight Club

As vezes acho que nasci no lugar errado, pois todos os que amo estão longe.

A distância é uma amiga que me acompanha desde quando meu pai foi embora. Aprendi a conviver com ela e ficamos íntimos. Em algumas brigas, ela me tirou pessoas que amei: Namoradas, amigos, parentes, promessas de uma vida inteira. Eu percebi que o mundo se move e temos que conviver com isso. Eu percebi que, enquanto isso, permaneço no mesmo lugar.

Vidas iguais a minha são resumidas em:
- Trabalhos que detestamos.
- Pessoas que são enfiadas goela abaixo pra você aturar.
- Pessoas que você gosta mas tem que fingir que não mais.
- Diferenças que você deve deixar de lado pois já faz tempo demais.
- Ressaca.

Fora isso tudo, sobra o prazer e a diversão que, cá entre nós, também são vazios se você não tiver algo em que acreditar.

Eu não quero mais fingir nada. Isso é uma merda, isso faz mal mas a sociedade exige que você cumpra certas regras ou caso contrário você vai ser escurraçado por uma série de reações de pessoas que já te amaram e te quiseram perto, mas que hoje só te respeitam. E se você também não se der ao respeito, nem isso você vai ter delas.

O que me falta é um motivo. Algo que me faça dizer que acordar cedo já não é mais tão ruim assim. Não me sobrou mais nada.

domingo, 19 de setembro de 2010

Ressaca


Amigos, cerveja, chuva, rock and roll. Coisas tão pequenas. Tão importantes.

As vezes eu penso o seguinte: pra quê construir um castelo de areia quando se sabe que a onda vai vir e foder com tudo? É, eu sei que mesmo assim é algo que não dá pra deixar de fazer. Todo mundo sempre diz que o fim é o menos importante, que a trajetória é o que vale de verdade, mas quando chega o fim, todo mundo fica fudido.

Ontem eu fiz 21 anos. E aí? Eu pude ver como as coisas se repetem num ritmo frenético que nos obriga a deitar e se levantar do chão diversas vezes, e tudo isso pra que possamos aprender coisas que já aprendemos antes mas que que martelam na nossa cabeça de que nunca é o bastante. O único problema é que se levantar toda hora cansa demais, você faz um castelo, depois faz outro e outro e é divertido mas quando volta pra casa você vê que tá com a calça cheia de areia.

E aí a gente se levanta, se reúne, bebe, ri, lembra, e no meu caso, pensa na fragilidade das coisas. No que é que faz valer a pena, o que é que traz a estabilidade, a segurança que toda pessoa quer e precisa e por mais que você ache que é independente, você está terrivelmente enganado pois não existe cabeça sem pescoço, nem pescoço sem ombros e por aí vai.

Então, o que é que faz valer a pena? A trajetória, o presente, o respeito, eu não sei mais. Acho que nunca soube. O fim não é importante, a maioria não tem medo dele, mas a onda sempre vem. O futuro um dia vira presente. O respeito fica pra depois. E se você é especial hoje, amanhã pode não ser mais, pois esse posto é sempre de uma só pessoa, então se chega outra, a pessoa especial vira um nada. Palavras de alguém que já foi especial pra mim assim como fui pra ela, mas que hoje já não significa mais nada.

Mas o que me intriga mesmo é a fragilidade de tudo que a gente julga ser especial. Talvez exista mesmo um lugar onde as coisas não sejam tão frágeis quanto aqui, e que a gente ão precise se levantar tanto. Eu já fiz 21 anos, e não quero mais tratar pessoas importantíssimas como uma pessoa qualquer. Dividir sua intimidade, sua vida, sua cama, seu dia-a-dia com alguém e, do nada, ter que tratar essa pessoa como uma colega ou uma estranha, isso é muito ruim. Essa sensação não tem nome. E é essa necessidade que eu não consigo entender.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ossos quebrados

Olha só, o tempo ficou pesado e difícil de carregar. Sanduíches parecem pedra. Tudo faz lembrar o pouco sal da comida, a falta do açúcar nos doces, a falta de propósito em esperar. E nós fingimos estar de pé, mesmo quando nossos joelhos roçam o chão, e nada pode nos impedir de sangrar, nem um gostoso dia na praia, nem as estrelas presas numa calça jeans, e nem aquela risada que só você sabe dar.

E eu juro, juro por tudo e solenemente, que nunca mais vou beber se essa ressaca passar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Eleição

Chegou a época de eleição. Mas ninguém liga.

E porquê ligariam? Palhaçada esse troço de política, não tô nem aí pra essa porra. Nem ligo se não posso andar na rua sem ser assaltado. Nem ligo se minha rua tá cheia de papel de candidato. Nem ligo se o ônibus que eu vou pro trabalho tá sempre lotado. Nem ligo ter que enfrentar uma fila gigante quando vou ao banco. Nem ligo ter que pagar um monte de imposto pro Congresso fazer recesso.

Votar é muito chato.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Chuva e um pouco de gente que não sabe de nada


Comeceu a chover deliciosamente agora e tem gente que não sabe de nada.

Eu lembro de quando era pré-adolescente e dizia pra minha mãe que eu ia fazer uma tatuagem da bandeira do Brasil. Uma das coisas que eu mais desaprovo hoje em dia é a idolatria. Eu acredito que ninguém é merecedor de nossa devoção suprema, nem mesmo Jesus Cristo (mas não confundam as coisas quando digo isso...). Isso não significa que você não possa ser fã de alguma personalidade, mas veja bem, personalidade. O que é personalidade pra você? O que é ser fã? Se o seu conceito dessas palavras for diferente do conceito que a mídia te oferece, então tem o meu respeito.

O lance é que eu me vejo como um completo idiota que viveu e aprendeu até hoje e continuará fazendo isso enquanto respirar. Apesar de sempre torcer pelo meu país de todos os jeitos e ocasiões, em Copas do Mundo ou em eleições, eu não o acho digno de ter sua bandeira exposta em minha carne. Sou brasileiro. Não jogo lixo na rua. Não desvalorizo sua cultura. Respeito os mais velhos, os trabalhadores. Respeito a fome, a miséria. Eu respeito o Brasil. Alimentar suas sandices já é diferente.

Quem você alimenta? Quem você pega na noite? Quem você chama de sujo, de falso, de filho da puta? O QUE VOCÊ QUESTIONA, SEU BOSTA?!

Tem gente que não sabe de nada. Fala fala fala e não diz nada, pega uma garota gostosa e se acha o máximo. Mas quando abre a boca, só saem bostas brasileiras e bastante cultura falsa. E as vezes nem isso. Um cérebro pequeno e um corpo bonito já são tudo que um brasileiro precisa. Esse sim merece ter a bandeira brazuca estampada na bunda ou no peitinho inchado.

Off Duty

O lance é que contando com hoje eu tenho dois dias de folga e tenho ficado de bobeira na internet, algo que não fazia já fazia algum tempo.

O lance é que estou trabalhando num lugar que requer um pouco mais do tempo que toda pessoa está disposta pra dar. Ou seja, finais de semana e dias que a pessoa quer zuar e não quer fazer nada, mas enfim, estou gostando e é assim. Todo mundo tem que começar a mamar em alguma teta um dia.

Hoje tirei algum tempo para me embriagar, falar um pouco de política suja e encontrar os velhos e novos amigos. Nessa brincadeira foram 12 chopps com o meu irmão, alguns cupons gratuitos que me deram um copo de brinde e mais um chopp de graça. E amanhã poderei dormir até um pouco (muito) mais tarde, pois estou de folga, e isso é ótimo. E é por isso que eu não tenho postado mais aqui. Mas foda-se, ninguém lê mesmo.

Estou me dedicando agora a projetos futuros, planos para fins de semanas e alguma leitura. Tenho comprado alguns livros e hoje comecei a ler o Caçador de Apóstolos, novo romance do Leonel Caldela. E eu achava que ele era mal com os personagens de Tormenta...

Fica a dica
- Dose dupla de chopp no Semideus, às Terças-feiras (para quem mora em Magé).

terça-feira, 11 de maio de 2010

Defesa



O ato de se defender é crucial.

É claro que, muita gente ainda confunde a defesa com covardia. É bem diferente. É preciso coragem para levar porrada, para ouvir desaforos de um vagabundo armado e não fazer absolutamente nada. A vida nunca foi tão frágil quanto agora.

Voltando a covardia, eu digo que o ato de se defender necessita muita coragem e auto-controle. Não é fácil viver na defensiva hoje em dia. As pessoas estão mais gananciosas e mais agressivas e impetuosas, e isso inclui os "bons cidadãos". Em qualquer guerra, o melhor das investidas precisa de uma boa tática defensiva para funcionar, caso contrário sucumbirá. A defesa é tão importante quanto o ataque e, embora possua muito menos glamour, necessita a mesma coragem para tal. No futebol americano, o quarterback é muito mais visto como herói do que o offensive tackle que o protegeu até que ele pudesse fazer sua jogada.

O ato de se defender é crucial, e nem um pouco covarde. É preciso coragem para levar porrada, tanto por você quanto pelos outros.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Wake the dead


Como já dizia a banda carioca Rockz: chega de falar no assunto, quero praticar um pouco.

O lance é que eu venho me intoxicando demais nos últimos tempos. Bebida, cigarro, amanhã eu começo isso, amanhã começo aquilo, bla bla bla. Parei legal com a minha natação, isso me fez perder o gás em diveeersas coisas inclusive coisas que eu havia me prometido. O fato é que eu não me sinto ligado a nenhum tipo de sentimento moral nem nada do tipo, o que acontece é que eu estou mesmo infeliz com isso, e tá na hora de mudar e começar de fato.

Meu corpo: não está legal. Eu relaxei e não ando me sentindo bem com isso. Vou voltar as minhas atividades físicas e parar de vez com cigarro, mesmo a minha relação com cigarro sendo o que é: um cigarrinho ali e outro cá entre uma cerveja e outra. Sim, eu não estou mentindo nem pra você e nem pra mim mesmo, é assim que eu utilizo tabaco, e quem diz que "fumar socialmente" não existe é porque não sabe de nada. Enfim, acabou. Eu trabalhei demais meus pulmões pra ficar zuando eles desse jeito. Mesmo podendo nadar apenas um dia por semana, é assim que vai ser, e vou pegar firme somente no dia que eu puder mesmo, e daí? Não tenho pressa de nada. De resto, vou continuar dando uns rolés de bike e as corridinhas que são de praxe.

Vou resgatar meus valores, pois sem eles não sou nada. Determinação, honra, orgulho, amor próprio. E vou devagarinho, tranquilão, mas sem parar desta vez. Eu costumo dizer que nada pode me parar, mas eu me esqueci que há uma exceção. Meu pior inimigo: eu mesmo.

informação inútil: post feito ao som de Bad Religion, outra coisa que andei resgatando, yeeah.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gravidade atack!


Pressão. Mal comecei a dar aula e já quero e preciso parar. Aquilo me consome de uma tal maneira que eu fico me sentindo a pior pessoa do mundo por não conseguir suportar nem adorar crianças e a linda magia do aprendizado. Eu acho essas coisas uma palhaçada tremenda, tipo espírito natalino, comer peixe na páscoa e dia da independência. É só um jeito de tentar fazer as coisas parecerem menos artificiais. Espero que logo as coisas comecem a dar mais certo e eu possa sair logo dessa, até lá, paciência, se não eu fico sem cash. É a vida né. Mas como dizia o mestre: Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar.

Desencontros, compromissos, a gravidade puxa a gente pra baixo. Mesmo com a vontade imensa de voltar a fazer shows, as prioridades tornam essa tarefa meio impossível de ser realizada por hora. Mas não cedemos. A vontade de voar é maior, e a luta contra a gravidade continua, mas ainda estamos no chão. Paciência e persistência serão necessários.

Tô me sentindo meio castrado. Não consigo mais escrever nem ler como antes, ando sentindo leves estresses em relação a preocupações cotidianas como emprego e dinheiro. É uma merda, por mais desprendido que a gente consiga ser em relação a vida e tudo mais, o sistema ainda vive, não tem como fugir dele. Mas a vida segue bela e a minha alegria continua foragida da realidade.

Ah, tomei Devassa ontem... Gostei. A última vez que havia tomado foi a dez meses atrás, num posto muito legal e numa noite muito especial, hehe.

Acho que é só.

terça-feira, 23 de março de 2010

Todo dia

Hoje foi um dia cansativo, ontem também foi, ante-ontem, amanhã também será, bla bla. Não quero mais brincar de professor. Não quero mais ver as mesmas cenas nem ouvir as mesmas coisas todos os dias. Não quero ser menos importante que dinheiro, não quero ser um produto, não quero ser despeza, não quero ser filho do meu pai, não quero morar em Magé, não quero perder o controle...

segunda-feira, 15 de março de 2010

A list to sleep better

Eu tô levando muita fé nesse ano e em todas as coisas que eu pretendo investir pra ganhar dinheiro. Pois é, ganhar dinheiro, ter um expediente, dar bom dia pras pessoas e todas essas coisas que um adulto deve fazer pra poder viver. É a vida de gente grande chegando, my fish! O lance é que eu tô dando aula de inglês numa escola particular muito legal daqui, a cobrança é maior porque é um colégio particular, e ninguém quer ver seu dinheiro jogado fora, né? Então tem mais é que cobrar mesmo. E o professor tem que fazer por onde pra receber seu salário, assim como qualquer profissional.

É desgastante, mas é uma boa experiência. Ser um exemplo nunca foi meu forte, mas eu acho que consigo passar a mensagem. Tive uma certa dificuldade pra elaborar as provas das turmas que estou trabalhando, mas enfim, o esboço está feito, mas o modelo precisa ser elaborado no máximo até amanhã. Eu comecei a fazer hoje, mas além de ter sido meio mole, não pude tirar algumas xérox que precisava porque dei bobeira com o tempo. Mas tudo bem, amanhã vou preparar os pentelhos pra uma boa prova na outra semana, e o modelo vai ficar prontinho sem problemas. Eu precisava escrever isso antes de dormir pra ver se eu dava uma relaxada.

Ok, amanhã é outro dia, não vai ser o dia da minha vitória mas vai ser outra batalha que eu sei que será ganha, e que vai contar com a primeira etapa do meu novo planejamento profissional.

A primeira etapa:
- Ligar para o curso de Check-in.

A parada é apostar, tentar e ver no que vai dar. O Não eu sei que eu já tenho...
E antes de ir dormir, eu também achei que seria válido mais uma coisa.

Uma recomendação de leitura:

- A Cabana.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um bom dia para sangrar

E pode ter certeza de uma coisa: nada é insignificante, nem mesmo o mais ínfimo aborrecimento.
Quando o copo por fim transborda, você reconhece todas as gotas.

Planos para o feriado:
- praia
- futebol americano na areia
- rock and roll
- bebidas
- pôker
- galera
- ela


É, vai ser fodasticamente destrutivo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bloco do Eu Sozinho

Curtindo de leve as cinzas do carnaval. O tempo mudou drasticamente, o que tá sendo muuuuuito gostoso. Já nem lembrava mais da sensação de frio nos pés por causa da janela aberta! Caindo uma chuvinha leve nesse momento e o frio continua invadindo a sala. Realmente, muito gostoso isso. O Carnaval foi carbono como de costume, muito quente (em todos os sentidos), cerveja gelada, muita zueira, cantoria, piadas e risos. E alguns calos nos pés.

Acho que só hoje fui recuperar meu sono perdido, quando acordei quase ao meio-dia na casa da minha namorada. Na terça-feira, além de não termos pulado o carnaval, ela estava aqui em casa e acordamos 14:30 da tarde. Pois é, mesmo assim não foi o suficiente pra repor as energias.

Trilha sonora do Carnaval:

- Matanza (Santa Madre Cassino e Músicas para beber e brigar)
- HIM (O album novo)
- Hermes e Renato (adivinhem? Unidos do Caralho a Quatro!)
- Músicas do Chaves
- Rise Against (Sight Unseen)


wooow!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Interruptor



Válvula de escape. Se desligar. O pêso da realidade martela o cotidiano. Coffee break, um cigarrinho e uma olhadela ali e outra cá pela janela do serviço. A espera pelo fim de semana. Vidas por um fio, um trago, um gole. Estamos todos saturados, por trabalhar demais, por querer trabalho, por não ter o que comer, por não ter o que ouvir, por não ter a quem beijar, por não ter o que dizer, por não conseguir fazer nada sem um cigarro. Ligue o ventilador no calor e sinta a diferença.

Estão todos ocupados numa procura por algo tão incrível e maravilhoso, já eu acho que a felicidade é tão simples quanto um riff de guitarra ou uma boa mijada na neve.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Holy crap

Tinha um cara que tava paraplégico por ter sofrido um certo acidente. Ele tava deprimido, claro né, queria voltar a andar e viver sua vida normal de antes. Aí então ele resolveu falar com Deus. Explicou sua situação pro velho, e nosso pai muito bem-humorado respondeu assim pra ele:
- Você quer andar de novo meu filho? Blz, me prova aí que você quer andar de novo.
Aí depois de muita fisioterapia, muita luta e muito perrengue, o cara conseguiu o que queria.

Hoje ele passa na rua, as pessoas comentam e dizem ''Graças a Deus''. Claro, sem dúvidas, mas o mérito tbm é do cara.
Deus é perseverança. Buscamos respostas nele mas ele não é a resposta, ele é a pergunta, o questionamento. Nossas ações são a resposta.