segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

last train

Acho engraçado esse respeito que temos pela nossa distância.
Afinal, somos realmente fiéis quando se trata de manter o silêncio que torna nossos pensamentos um pelo outro tão sagrados.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A indústria

"E é tentador deixar que esses lobos te devorem (não vai parar)
Mesmo sentindo que isso acaba um pouco comigo também
A indústria é firme, o sistema é foda e sempre vai tentar nos corromper
O ser humano é fraco e disso você deveria saber"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Goodbye for now



Eu sinto a sua falta.
E eu sei que você também sente falta de si própria porque isso aí que você virou não convence nem a você mesma.

domingo, 9 de outubro de 2011

Mais um

Íamos fazer um show na Planet que tinha tudo pra ser um showzaço mas o produtor simplesmente não apareceu e não rolou evento. Longe demais, cansaço demais, pensamentos demais... ok, não deu mesmo pra ir trabalhar no dia seguinte. Não sei nem como vou continuar naquele emprego até o final do ano, mas eu preciso. Ano que vem volto a dar aula e, não sei se você sabe, mas é muito mais ralação. Ao menos vou ter uma vida normal e eu to precisando muito disso.

Cheguei no meu limite.

Não me vejo mais fazendo um monte de coisa, nem falando com um monte de gente. Voltei a ter antigos hábitos e praticar velhos esportes. Meus dias são uma dose de nostalgia e presente, tudo junto e misturado, e eu descubro o mal estar e o bem estar todos os dias em injeções de adrenalina. Deixei de me importar com certos tabus e pensamentos alheios. Já disse isso outras vezes, mas dessa vez é sincero.

Na verdade eu to um pouco preocupado comigo. O mundo nunca foi tão desinteressante e monótono quanto tá agora.
Mas mesmo assim eu tô me divertindo taaaaaaanto! hahaha

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fragmentos e fragrâncias

Engraçado como você ouve uma música e percebe que tá tudo conectado. A vida, um amontoado de cabos, e matrizes e vidas alheias, pensamentos, idéias, trabalhos, rotinas, coincidências e experiências, e desencontros, perfumes, raiva, mágoa e mais um monte de coisa que não tem relevância nenhuma até chegar um certo momento, ou até você conhecer certa pessoa ou ver certo filme.

Um monte de nós, nós numa rede de pescar. Nós, nós que somos os nós. O universo inteiro numa casca de noz. É tanta coisa. É tanto detalhe.

É estranho, tipo, num domingo chuvoso você vai à farmácia comprar um remédio pra dor de cabeça da ressaca e de repente BLAM. Aquele cheiro na ala dos desodorantes. Mil memórias tocam o tambor. E aí você associa mil momentos naquela farmácia, ou em outra. Quando você comprou aquela camisinha tal que seu amigo disse que era boa. Ou aquela pilula que ia dar um jeito no teu vacilo. Ou aquela pessoa sorrindo porque você fez alguma piada sobre absorventes. Eu lembro quando eu trabalhava indo em bancos e as vezes eu ficava com fome, e passava na farmácia pra comprar aquelas pastilhas Valda com uns trocados que eu tinha no bolso pra disfarçar o mal hálito. Quem não tinha sonhos nessa época?

Mas tá tudo ainda lá, tudo conectado. Você conhece pessoas, as pessoas conhecem pessoas, se interagem, vão mudando, vão remudando. Vão indo e vindo. Você lembra daquele carnaval que parece que foi ontem e procura aquela foto que tá todo mundo que você amava, que, bêbados, naquele mesmo dia, juraram que nunca iam se separar. Alguns da foto você já nem fala mais. Outros já foram e voltaram. E outros só foram. Mas vendo pelo lado bom, muitos também chegaram! E muitos chegarão. E junto deles, mais experiências como carnavais, farmácias, noitadas, conversas jogadas fora, macarrão grudento com carteado e futebol americano na madrugada...

... e, é claro, junto disso, muitos e muitos novos cheiros, pra você se lembrar sempre que um desconhecido estiver usando aquele perfume na fila do banco, ou você passar pela farmácia e sentir por acaso o cheiro daquele desodorante que você usou pra sair com seus amigos naquela noite que você se deu bem e pegou aquela gostosa.

Já percebeu que tá tudo conectado?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Aos meus anjos e demônios.

É fato que todo mundo tem seus conflitos interiores, uma massa de coisas que fica dentro de você e que ninguém mais vê nem ouve nem sente, só você, você e seus demônios. Todo mundo tem. Uns alimentam, outros tentam ignorar, e como todos somos humanos, uma hora algum vai acabar sobressaindo e saindo a tona.

Hoje eu acordei diferente.
Sabe, muitas coisas na vida fazem você enxergar o mundo de uma certa forma, mas são pouquíssimas coisas que acontecem que fazem você olhar pra dentro de você mesmo. E como dizem que você precisa quebrar alguns ovos pra fazer um omelete, como tudo nessa vida tem um preço, eu paguei por isso. Magoei todos os meus anjos.

E como eu fui idiota. A vida já tentou me alertar várias vezes de uns tempos pra cá que eu precisava tomar uma atitude sobre isso. E eu ignorei. Ri das coisas que eu fiz, das coisas que eu falei, eu não me levei a sério. Como sempre. Eu que sempre defendi tanto a disciplina, o auto-controle e a capacidade de você estar sempre vencendo você mesmo. Eu já tava derrotado e não tinha me dado conta. Não lutei direito contra o que eu deveria realmente estar lutando e me afoguei em vários erros que me levaram a fazer coisas com todos que sempre estiveram realmente perto de mim. Eu espero que não seja tarde, mas uma pessoa já me dizia que nunca é. Então vamos lá...

Peço desculpas a todos que eu magoei por não ter tido a capacidade de enfrentar meus próprios demônios, minhas frustrações, meus medos, minhas mágoas, meus sentimentos de abandono, tudo que faz de mim o que sou, o que eu poderia ter sido, enfim... Peço desculpas ao meu irmão por tudo que eu fiz e disse a ele, a minha mãe que sempre fez de tudo por mim e não merecia ser tratada da forma que eu já tratei várias e várias vezes por causa dos meus afogamentos. Desculpas ao Neto e ao Tuzzy que se afastaram de mim também pelas coisas que eu já fiz na mesma situação, e desculpas a Luciana, a pessoa que mais me aguentou, que eu mais quis por perto e que hoje vai embora sem olhar pra mim por ter notado que eu não sou nem um pouco merecedor de todas essas pessoas que eu citei agora.

Hoje eu começo a correr atrás do prejuízo na tentativa de ser alguém melhor. Prometo a vocês que vou ser uma pessoa melhor, mas ainda sim eu tenho meus defeitos. Mas eu to correndo atrás, né? Acho que já é um começo. To me dando uma nova chance. E to lutando pra não decepcionar novamente os que resolverem me dar uma nova chance também.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A lenda do homem que quis abraçar o mundo

Diz a lenda que certa vez houve um homem que quis abraçar o mundo, embora seu tamanho não o permitisse realizar tal façanha.

Então, ele resolveu procurar o diabo, e o encontrou em suas mais infinitas vertentes: dinheiro, drogas, jogos, viagens, promiscuidade e etc, até que um dia ele o encontrou como deveria: um humilde senhor de cabelos brancos, que lhe disse:

- Rapaz, já conheceu o mundo de tal forma que somente eu poderia te mostrar. Já machucou os outros e a si mesmo, já se divertiu e desfrutou horrores, se embriagou nos meus prazeres e agora lhe aconselho com sinceridade que voltes enquanto há tempo para aqueles que ama, e que também te amam. Lembre-se que te avisarei uma vez, mas não três.

Mas as palavras do diabo o atingiram como brasa e ortiga, e ele queimou de ansiedade ao mesmo tempo que se coçava de curiosidade até que, vencido pela inquietude, abandonou a razão. Voltou a procurar o diabo, que lhe perguntou:

- O que queres?
- Quero ser livre - respondeu. - Quero abraçar o mundo.

Então, ele foi avisado pela segunda vez.

Desta vez foi atingido por vozes que o provocavam e lhe diziam que a liberdade não tinha preço e que o mundo lhe era pequeno, pois sua natureza era a de um gigante que caminhava em longos passos. Foi quando a inquietação o cegou e ele procurou o diabo a terceira vez. Disse coisas sobre a liberdade e sobre tudo que ainda deseja ver e ouvir sobre o mundo, e que andasse rápido pois não tinha tempo a perder. O diabo, então, compreendeu sua necessidade e o fez gigante.

- Agora vai poder abraçar o mundo - disse.

E assim foi feito. Desta vez, imenso como o cosmos, ele contemplou o mundo. As fronteiras mundanas não existiam mais para ele. Conheceu cidades, países e continentes em um minuto, ouviu seus idiomas e maravilhas com seus potentes ouvidos como se ouve o barulho do mar, e sentiu seus cheiros e sabores com seu imenso nariz. Por fim, cego de amor, abraçou o mundo num ato final de egoísmo.

O diabo, por sua vez, observou e sorriu, se divertindo com a incapacidade do homem de ouvir os gritos de dor de todos aqueles que o amaram, agora sufocados em seus braços colossais, mortos pelo esmagamento daquele egoísmo ridículo. Sem poder se mover sem que causasse grandes tragédias, o homem então percebeu que o mundo já fora muito mais interessante outrora, quando podia amar com simplicidade, como um homem comum e sem a fantasia entorpecente de um mundo que, no fim, nunca teve nada a lhe oferecer além de irrelevância. Sentiu então seus braços afrouxarem e, antes que pudesse morrer de desgosto, fora derrubado pelo peso de algo que, graças a sua imaturidade, pensou que pudesse sustentar.

Então caiu, quebrou a cabeça e morreu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Terra natal

as vezes acho que sou de Nova York, com toda aquela sujeira urbana, shows de hardcore naqueles becos sujos e aquelas pizzas de rua deliciosas. Tem dias que eu me sinto europeu demais: deixo a barba por fazer, fico querendo a chuva fria, a neblina e quem sabe até uma geada. Alguns lugares da Europa são como a minha segunda casa, e alguns deles eu nem visitei ainda. Na maioria dos dias, eu sou brasileiro demais. Lutador e passivo.

Hoje é um daqueles dias que eu queria muito estar numa praia bem ventosa, tipo a de Cabo Frio, num sol de rachar, não me preocupando com nada, com as pessoas que eu amo, todo mundo falando de som, de cerveja, fazendo castelos na areia e destruindo-os como se o mundo fosse fácil demais e tivéssemos controle sobre todas as coisas. Depois era só almoçar qualquer coisa na rua e capotar no sofá, com o corpo ainda sujo da areia dos castelinhos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O último elo


Não sei se vocês lembram do vôo da Air France que caiu em 2009 e não sobrou nada. O caso tá de volta na mídia por várias polêmicas: o achado das caixas pretas, um juiz francês decretou que os corpos (ou restos deles) não serão retirados, enfim.

Sabe, isso não costuma acontecer muito comigo.

Semana passada eu fui almoçar com um amigo meu do trabalho e nós começamos a falar sobre isso. Pra quem não sabe, eu trabalho no Free Shop do Terminal 1 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, exatamente onde embarca o Air France. Todos os dias. Esse meu amigo tem 10 anos de empresa e ele atendeu o pessoal do Vôo 447. Ele disse que lembra de alguns e que, nesse dia rolaram umas coisas curiosas.

Tipo um casal de lésbicas que se beijavam com mais afinco que o "normal", e no meio de todo mundo. Pareciam mais felizes que o comum.
Esse meu amigo também contou que na tripulação do Air France tinha um garoto que já tinha trabalhado no Duty Free antes. Ele era meio e tímido e de poucas palavras, mas naquele dia, eu fiquei sabendo, que ele rodou pela loja abraçando e falando com todo mundo como se nunca mais fosse ver ninguém de novo.
Ele disse que lembra muito bem de uma cena: umas européias ligando umas sanduicheiras na tomada do aeroporto e esquentando uns pães pra umas crianças. Também me contou do caso de uma mulher que perdeu o horário da conexão dela, e pegou um vôo doméstico só pra mudar de cidade e chegar a tempo pro embarque. Saiu desesperada atrás de um taxi e foi atropelada. Não sei se essa última é verdade.

Eu fico pensando... será que as coisas estão mesmo escritas? Tudo?

Mas o que mais me deixou pensativo, foi um lance que meu amigo disse depois. Ele disse que a justiça pediu as imagens das cameras da loja, onde os passageiros passaram pela última vez. Sim, a última vez. Eu perguntei o porquê, e ele disse "Por quê? Já parou pra pensar que nós somos as últimas pessoas que os passageiros vêem antes do embarque? Nós fomos o último elo daquela gente, as últimas pessoas que eles viram e tiveram algum contato antes de entrar no avião."

Eu posso ser uma das últimas pessoas que alguém vai ver na vida.

(...)

Ok, confesso que fiquei pensando nisso durante boa parte do dia.
Ainda penso.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Só uma coisa


Pra você que acha que eu estou parado, estagnado, sonhando sonhos antigos. Não.
Não é porque eu me faço de morto que eu esteja enterrado. Não é porque me faço de cego que não enxergue melhor que você. Estou vivo, matando um leão por dia, sonhando coisas novas. Vivendo, amando, procurando ser alguém melhor. Respeitando a mim, respeitando aos outros. Lutando pelo que acredito ser melhor pra mim. Sim, eu acredito.
Pra você que acha que eu sou um niilista de merda. Pra você que acha que eu gosto de ficar no buraco. Não. Eu só gosto do desafio da vida de fazer luz de onde há trevas.
Pra você que achou que eu fosse perfeito e simpático, entenda que sou digno e problemático. Entenda que o meu charme é fingir me afogar nas lamúrias que você inventou pra mim.
Pois sabe o que dizem por aí né: esperto é o cavalo marinho que se faz de peixe pra não puxar carroça.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Power up

O tempo foi feito pra se passar. Por mais que eu veja fotos e sinta saudades de quando a gente era pequeno, quando EU era pequeno, quando tinha gente por perto, gente que morreu, gente que foi embora porque quis, entenda uma coisa: eu ainda consigo socar a parede e me sentir vivo, porque eu sou real. Você também já percebeu que é real? É só questão de tempo meu camarada, se não, você ainda vai perceber uma hora. E se prepara, porque pode ser doloroso.

Entenda outra coisa: eu não quero ficar aqui parado. Mesmo querendo descansar, eu não me sinto a vontade em parar. Eu já aprendi que não posso preencher lugares que não são meus, já me senti um merda por isso, mas a vida me ensinou recentemente que da mesma forma que isso acontece, também não podem preencher lugares que são meus. Sim, eu tenho meu lugar. E quando você conquista o seu espaço no peito de alguém, se você foi a pessoa que fez a diferença ali, ele vai ser sempre seu. Se você só preencheu, você pode ser o melhor que for em tudo, mas aquele lugar não vai ser seu nunca.

E então, me dê mais uns dias vazios e eu te mostro o que eu faço com eles. Não vou tentar conquistar terras já colonizadas. Eu só preciso fazer a diferença pra que façam uma estátua minha. Eu não brigo mais com o espelho, não soco mais azulejos, não levo mais pontos por isso. Estou usando drogas muito pesadas ultimamente: pesos de academia, hardcore nova yorkino, caixas de cerveja...

Entenda uma coisa: não somos dignos de nada. Nunca perdemos nada, pois se somos passageiros desse lugar, nunca teremos nada, então não se desespere. Esse mundo e essas pessoas não merecem nenhum esforço nosso. Beijos e sexo você pode comprar, assim como companhias baratas. Se for lutar por algo ou alguém, lute pela integridade. É o único bem real desse mundo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

do baú

Tava revirando um caderno velho esses dias e achei um texto sem nome que escrevi faz alguns anos. Segue abaixo.

"Carregar uma bandeira faz de você um chamariz, um alvo mais fácil do que qualquer outra pessoa, mas não desista. Agarre firme o seu mastro, não ceda jamais à força da gravidade, pois ela só te puxa pra baixo. Passe uma idéia adiante, isso é acreditar nela. Use mais os pés e menos muletas. Questione mais e obedeça menos. Seja mais pessoa humana e menos pessoa física. E lute sempre."


Como você mudou heim Brenão?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um dia eu vou entender

Um dia eu vou entender o motivo de tanta confusão, já que somos apenas pessoas comuns. Vou entender porquê a nostalgia é tão presente e o presente é tão distante.
Um dia eu vou entender porquê as palavras machucam tanto, já que somos independentes. Vou entender porquê o amor dói e porquê a dor te faz se sentir seguro. Era pra ser o contrário, eu acho.
Um dia eu vou entender o motivo de tanto trabalho, tantas contas e tanta dor de cabeça. Eu não amo nem metade das coisas que eu possuo.
Um dia eu vou entender porquê temos que sorrir em certos momentos que não estamos afim, porquê vivemos vidas que nos machucam e porquê fazemos coisas pelo simples prazer de desafiar nossos corações. Não faz sentido porquê: dói o rosto, nos faz se sentir mais desprezíveis e idiotas e, quando deitamos a cabeça no travesseiro, ficamos com a sensação de estarmos jogando algo de precioso fora. Respectivamente.
Também vou entender o motivo de tanta hipocrisia, tanta martelada na cabeça pra engolir um orgulho de ser algo melhor que nós mesmos, de não chorar e de não demonstrar fraqueza pra ninguém, afinal o mundo não é digno disso. E o motivo de não ser eu também vou entender um dia.
Um dia eu vou entender que não se pode lutar contra certos músculos do coração. Também vou entender porque insistimos, mesmo sabendo disso.
Vou entender os impostos. Vou entender minha dor.
Vou entender o mar, o céu, a necessidade de algumas respostas.
Vou entender o motivo das nossas cicatrizes não pararem de doer.

Um dia, eu vou entender porquê eu amo tanto você.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Resista

Se te riscaram mais uma vez, se você hoje é o rascunho do que já foi um dia, tudo que você deve fazer é seguir em frente. Eu sei, o gosto que fica na boca é horrível, de toda a dor, orgulho ferido e mágoa que somos obrigados a engolir, e mesmo que as vezes dê vontade de vomitar, mesmo com o mundo rindo da gente ou não, ou que uma âncora invisível pendurada no nosso pescoço nos impeça de erguer a cabeça, ainda somos o que sempre fomos. E somos fortes, somos muito fortes por ainda estarmos aqui, lutando contra o maior inimigo que alguém pode ter: o espelho.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Savior

Então, me diga agora
se isto não é amor, então como nós sairemos disso?
porque eu não sei
foi aí quando ela me disse "eu não te odeio, rapaz
eu apenas quero salvar você, enquanto ainda resta alguma coisa para salvar "
Foi aí quando eu disse à ela "Eu te amo, garota
mas eu não sou as respostas para as perguntas que você ainda tem."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Minha brother

Minha parceira.
Você que só andava na luz do dia se tivesse em mãos seus óculos escuros.
Ainda mais se fosse de manhã e tivesse acabado de acordar.
Como você mudou.
Você que conseguia sorrir com sinceridade e com a felicidade genuína que um dia eu consegui te dar.
E das espinhas no rosto, você inocente reclamava.
Como você mudou.
E hoje eu escrevo isso sem saber em que buraco no chão eu piso, e ouvindo as músicas que você costumava ouvir comigo.
Como você mudou.
Esquece essa tristeza que te assola, pois ela não faz parte de você.
E por mais que a gente não faça por merecer, talvez a felicidade esteja perto demais. Talvez você até mesmo já tenha encontrado a sua.
Meu amor.
Mas olha só que tolo eu sou, pois mesmo pensando assim, ainda insisto em fugir, pois mentir pra mim mesmo talvez seja o certo a ser feito.
Por mais que isso não me faça bem de fato. Ser racional quando se quer gritar nas montanhas mais altas do mundo.
Como eu mudei.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

just talking.

Alice diz:
*rsrs
*+ hj eu so mais medrosa com essas coisas
*kkk
*eu entro menos de cabeça nas cosias.. pensaria mt mais antes de tatuar algo q me lembraria alguém pra vida toda
*mas acho bonito
Bre diz:
*se eu pudesse, teria uma tatuagem pra cada pessoa que passou na minha vida.
*eu sou um cara mto nostálgico
*acho que é por isso que eu amo demais, sofro demais, penso demais. E gosto de cigarros.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Para os viajantes

A nova edição limitadíssima da vodka sueca Absolut se chama Absolut Watkins e é exclusiva para os viajantes globais. Seu design foi feito pela ilustradora de moda sueca Liselotte Watkins, famosa por criar estampas para Miu Miu, Vogue, entre outras, e traz na frente, junto com o nome da vodka, a frase que diz Traveler's Exclusive.

A Absolut Watkins é saborizada com toques de café, amêndoas e pimenta suave, e pelo que eu li até agora sua melhor pedida é tomar num copo com coca e muito gelo.



Ela chegou hoje no Duty Free do AIRJ e eu pude ver de perto. É realmente uma obra de arte, tô apaixonado.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Queria entender

Todos os que amei fugiram de mim.
Que tipo de monstro eu sou?